domingo, 3 de maio de 2009

Ser mãe




















Acho que ser mãe é a mais completa forma de amar. É um amor que se doa sem limites, puro, uma entrega total e incondicional que coloca acima de tudo o bem estar e a segurança de outro ser.

Nunca esquecerei a sensação de felicidade avassaladora que me invadiu assim que colocaram no meu colo as minhas duas filhas acabadinhas de nascer! É puro espanto e paixão ao primeiro olhar! Nunca, mas nunca mais somos iguais ao que éramos, porque aprendemos finalmente o conceito de plenitude. A partir daí bem tentamos cumprir o difícil papel de ser o anjo da guarda dos nossos filhos; papel impossível de cumprir, a não ser com a ajuda do próprio anjo, especialmente quando eles são uns diabretes saudáveis e asneirentos.

Quantas vezes me apeteceu voltar a metê-las na minha barriga para as levar quando tenho que me ausentar, em vez de as deixar entregues a alguém que por muito competente que seja, nunca olhará para elas com a mesma ternura e adoração, mas... faz parte deixá-las voar.

Enfim, em jeito de balanço, tenho duas pimpolhas saudáveis e inteligentes, totalmente diferentes uma da outra, que me adoram e que eu amo demais. Tenho com elas uma cumplicidade que me faz bem e me compensa de todo o esforço e dedicação.

Hoje invadiram-me a cama, bem cedinho porque já não aguentavam de ansiedade para me entregar uma prenda quase do tamanho da mais nova. A alegria delas foi ainda maior que a minha, porque sabiam que eu ia ficar feliz e orgulhosa...ADORO-AS!

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